segunda-feira, 18 de abril de 2011

Zigurate

Dur-Untash, ou Choqa Zanbil, construído no século XIII a.C. por Untash Napirisha e localizado perto de Susa, Irã é um dos mais preservados zigurates do mundo.
Exemplo de zigurateUm zigurate é uma forma de templo, criada pelos sumérios e comum para os babilônicos e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas. O formato era o de vários andares construídos um sobre o outro, com o diferencial de cada andar possuir área menor que a plataforma inferior sobre a qual foi construído — as plataformas poderiam ser retangulares, ovais ou quadradas, e seu número variava de dois a sete.
O centro do zigurate era feito de tijolos queimados, muito mais resistentes, enquanto o exterior da construção mostrava adornos de tijolos cozidos ao Sol, mais fáceis de serem produzidos, porém menos resistentes. Os adornos normalmente eram envidraçados em cores diferentes, possivelmente contendo significação cosmológica. O acesso ao templo, situado no topo do zigurate, se fazia por uma série de rampas construídas no flanco da construção ou por uma rampa espiralada que se estendia desde a base até o cume do edifício. Os exemplos mais antigos de zigurates datam do final do terceiro milênio a.C., enquanto os mais tardios, do século VI a.C., e alguns dos exemplos mais notáveis dessas estruturas incluem as ruínas na cidade de Ur e de Khorsabad na Mesopotâmia.
Com a descrição supracitada pode-se formular uma imagem, ainda que básica, de com que se parece um zigurate. A idéia que se tem de que serviam como lugar de idolatria ou cerimônias públicas, contudo, não é correta. Na Mesopotâmia, acreditava-se que eram a morada dos deuses. Através dos zigurates as divindades colocariam-se perto da jumanidade, razão pela qual cada cidade adorava seu próprio deus ou deusa. Além disso, apenas aos sacerdotes era permitida a entrada ao zigurate, e era deles a responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que atendessem as necessidades da comunidade. Naturalmente os sacerdotes gozavam de uma reputação especial na sociedade suméria.
Wikipédia-enciclopédia livre(http://pt.wikipedia.org/wiki/Zigurate)

Código de Hamurabi

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado pelo rei Hamurabi por volta de 1700a.C. Foi encontrado por uma expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia correspondente a cidade de Susa, atual Irã.
Pontos principais do código de Hamurabi:
  • Lei de Talião (olho por olho, dente por dente)
  • falso testemunho
  • roubo e receptação
  • estupro
  • família
  • escravos
Exemplo de uma disposição contida no código:
Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma casa para um Awilum, mas não reforçou seu trabalho, e a casa que construiu caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor será morto".
Conteúdo:
O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).
Os artigos do Código de Hamurabi fixam, assim, as diferentes regras da vida quotidiana, entre outras:
  • a hierarquia da sociedade divide-se em três grupos: os homens livres, os subalternos e os escravos;
  • os preços: os honorários dos médicos variam de acordo com a classe social do enfermo;
  • os salários variam segundo a natureza dos trabalhos realizados;
  • a responsabilidade profissional: um arquiteto que construir uma casa que se desmorone, causando a morte de seus ocupantes, é condenado à morte;
  • o funcionamento judiciário: a justiça é estabelecida pelos tribunais, as decisões devem ser escritas, e é possível apelar ao rei;
  • as penas: a escala das penas é descrita segundo os delitos e crimes cometidos. A lei de talião é a base desta escala.

sábado, 16 de abril de 2011

Alguns navegadores...importantes em nossa história.

Pedro Álvares Cabral: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_%C3%81lvares_Cabral)

Cristóvão Colombo: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%B3v%C3%A3o_Colombo)

Vasco da Gama: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama)

Américo Vespúcio: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rico_Vesp%C3%BAcio)

Moral

Moral deriva do latim mores, "relativo aos costumes". Seria importante referir, ainda, quanto à etimologia da palavra "moral", que esta se originou a partir do intento dos romanos traduzirem a palavra grega êthica.
Moral não traduz, no entanto, por completo, a palavra grega originária. É que êthica possuía, para os gregos, dois sentidos complementares: o primeiro derivava de êthos e significava, numa palavra, a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral, ou seja, êthos remete-nos para o âmago do agir, para a intenção. Por outro lado, êthica significava também éthos, remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e regras, o que se materializa na assimilação social dos valores.
A tradução latina do termo êthica para mores "esqueceu" o sentido de êthos (a dimensão pessoal do acto humano), privilegiando o sentido comunitário da atitude valorativa. Dessa tradução incompleta resulta a confusão que muitos, hoje, fazem entre os termos ética e moral.
A ética pode encontrar-se com a moral pois a suporta, na medida em que não existem costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma ética individual (a sociedade é um produto de individualidades). Da ética individual se passa a um valor social, e deste, quando devidamente enraizado numa sociedade, se passa à lei. Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não existe lei sem uma ética que lhe sirva de alicerce.
Alguns dicionários definem moral como "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada" (Aurélio Buarque de Hollanda), ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.

Características da Idade Média

Características
A Baixa Idade Média é o período da Idade Média que estende-se do século XI ao século XV.
Esse período é caracterizado pelo momento histórico de crise do modo de produção feudal e das relações econômicas, sociais e culturais a ele relacionadas, isto é, a derrocada do mundo medieval.
A partir do século XI, a Europa passa por um período de relativa paz, explicada pela diminuição ou até mesmo pelo fim das invasões bárbaras. Nesse contexto de estabilidade a Europa assiste um verdadeiro surto demográfico, mediante ao crescimento populacional. Nesse panorama, podemos destacar dois importantes acontecimentos: marginalização dos servos "excedentes" e de nobres sem terra (vítimas do direito de primogenitura); e diante da relativa paz do momento os feudos perdem, em parte, a razão de sua existência, pois eles (os feudos) foram criados a fim de garantir segurança diante das invasões bárbaras no período de desmembramento do IMpério Romano.
Em 1095, o papa Urbano II clama a cristandade para uma "guerra santa", regiões sagradas para os cristãos como o Santo Sepulcro(em Jerusalém) estavam sob o domínio dos "infiéis" muçulmanos. Esse fato aliado a outros interesses, como a cobiça do Europeu de dominar cidades estratégicas do oriente e produtos orientais (especiarias), desencadearam um sangrento conflito entre o ocidente e o oriente que durou 174 anos, as chamadas Cruzadas. As Cruzadas promoveram profundas mudanças, dentre elas destacamos o impulsionamento do Renascimento comercial-urbano. Sendo este acompanhado do fortalecimento de outras cidades, nascimento da burguesia, fortalecimento do poder real, mescla dos valores culturais ocidentais e orientais, mudança na mentalidade (Renascimento Cultural e Reforma Protestante) e tantas outras.
Está montado o quadro de crise do feudalismo, o processo está em curso, é o que chamamos de transição. Surge o nascente capitalismo, é "novo" tempo, mais uma página da História.
Wikipédia-enciclopédia livre- (http://pt.wikipedia.org/wiki/Baixa_Idade_M%C3%A9dia)

Características da Idade Média

Características
De forma geral, a Alta Idade Média foi caracterizada, em termos de conjuntura política, por movimentos de fragmentação e unidade. Os reinos germânicos desmantelaram a unidade imperial, mas ao mesmo tempo eram frágeis e de existência efémera. Na península Ibérica, a fragilidade do reino visigótico é testemunhada pela facilidade com o que os muçulmanos tomam conta da quase totalidade da península, em 711. Nas ilhas Britânicas o contexto geral é de lutas entre anglos, saxões, bretões, pictos, escotos e, posteriormente, normandos. Um esboço de unificação só chegou no final do sécuclo IX. O único povo a constituir de facto um poder duradouro e efectivo foi o franco: estavam na origem do fim do Reino Visigodo de Tolouse (507), e no segundo dos reinos burgúndios(534). Os suevos são destruídos pelos visigodos; vândalos e  ostrogodos padecem sob Belisário, gerneral protagonista da reconquista bizantina.
Nos séculos VI e VII só a dinastia merovíngia estava no controle de um reino poderoso – dilacerado, no entanto, por lutas internas em virtude da tradição de partilhas sucessórias dos povos germânicos. Estas determinam que a herança de um reino era dividida entre todos os filhos, em vez de caber ao mais velho. Isto gerava conflitos e a violência era intermitente.
O século VIII conheceu, porém, a primeira grande tentativa de reunificação continental sob os carolíngios – particularmente sob Carlos Magno, coroado imperador em 800. O Império Carolíngio englobou nas suas fronteiras quase toda a Europa Ocidental – com excepção da península Ibérica, quase toda sob domínio muçulmano, e das ilhas Britânicas, fragmentada. Fora dos domínios carolíngios ficou ainda a Escandinávia.
No século IX esta enorme estrutura, de resto extremamente difícil de administrar, começou pouco a pouco a desmoronar. As partilhas sucessórias foram um dos factores da sua fragilidade; a corrosão interna é, no entanto, o principal factor de desagregação. Esta corrosão está na origem dos principados territoriais do século IX: os príncipes deixam de obedecer aos reis, dando origens a territórios menores que administram ao seu bel-prazer. Mas a erosão da autoridade central não ficou por aí: a primeira metade do século X conheceu o auge da castelania, pequenas células em torno de um senhor onde este tem a chefia militar completa e o poder judicial e económico sobre toda a sua área. O feudalismo está instalado e o fortalecimento do poder central só voltou a ser visível na Idade Mèdia Clássica(ou Plena) – a partir do século XI.
Estruturalmente, a Alta Idade Média é, a grosso modo, caracterizada pela ruralização da sociedade(em oposição a "urbanidade" clássica), por uma economia quase auto-sustentada e de fraco movimento de trocas comerciais, pelo quase desaparecimento da cultura laica e pelo domínio cultural do clero e, por fim, pela enorme expansão da igreja cristã. Foi também a era de ouro para o povo muçulmano durante a expansão árabe.
(Wikipédia - Enciclopédia Livre)

Mito


Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.
Tipos de mitos
  • Cosmogonias: Mitos de origem e destruição, incluindo os messiânicos e milenários.
  • Mitos folclóricos
  • Mitos fundadores, onde se explica a origem de um rito, uma crença, uma filosofia, uma cidade ou comunidade
  • Mito narrativo
  • Mitos de providência e destino
  • Mitos de renascimento e renovação, incluindo os de memória e esquecimento
  • Mitos de seres superiores e seus descendentes
  • Mitos de tempo e eternidade
  • Soteriológicos: de salvadores e heróis.

Lista de filósofos-Wikipédia


Antigos

 Pré-socráticos:

Sócrates 470a.C.(c.)-399a.C.(c.)

Platão 428 a 347 a.C.

Aristóteles 384a.C-322 a.C.

Helênicos:

Romanos:

Medievais:


Renascentistas:


Modernos:


Pensamento mítico...

Pensamento mítico e pensamento filosófico
Como em muitas outras sociedades antigas, as narrativas míticas desempenhavam uma função central na sociedade grega. Além de estabelecer marcos importantes na vida social, os mitos gregos promoviam uma concepção de mundo de natureza religiosa que propiciava respostas às principais indagações existenciais que desde sempre inquietaram o espírito humano. Os eventos históricos, os fenômenos naturais e os principais eventos da vida humana (nascimento, casamento, doença e morte) eram entrelaçados às histórias tradicionais sobre conflitos entre deuses, intercâmbios entre deuses e homens e feitos memoráveis de semideuses.
Originalmente, a palavra grega mythos significava simplesmente palavra ou fala; mas o termo remetia também à noção de uma palavra proferida com autoridade. As histórias épicas de Homero, permeadas de intervenções sobrenaturais, ou a teogonia de Hesíodo eram mythos no sentido de serem anúncios revestidos de autoridade, dignos de crédito e reverência. Gradualmente, o termo foi assumindo outro sentido e já à época de Platão e Aristóteles o mythos era empregado para caracterizar histórias fictícias ou absurdas que se afastariam do logos - isto é, do discurso racional. Aristóteles, por exemplo, considerava a filosofia como um empreendimento intelectual completamente distinto das elaborações mitológicas. Na Metafísica, ao tratar do problema da incorruptibilidade, Aristóteles menciona Hesíodo e, logo em seguida, descarta peremptoriamente suas opiniões, pois, segundo ele, “não precisamos perder tempo investigando seriamente as sutilezas dos criadores de mitos.”
Pode-se dizer que a filosofia surge como uma espécie de rompimento com a visão mítica do mundo. Enquanto os mitos se organizavam em narrações, imagens e seres particulares, a filosofia inaugurava o discurso argumentativo, abstrato e universal. Além disso, ao contrário dos autores de mitos, os filósofos gregos tentaram com afinco elaborar concepções de mundo que fossem isentas de contradições e imperfeições lógicas.
Desse modo, não é sem razão que muitos autores enfatizam o caráter de ruptura e divergências ao comparar o advento da filosofia com a tradição mítica da Grécia antiga. Mas, embora sejam inegáveis as diferenças, mais recentemente vários estudiosos têm apontado os pontos de continuidade e semelhança entre as primeiras elucubrações filosóficas dos gregos e as suas concepções mitológicas. Para esses autores, as peculiaridades da tradição mítica grega favoreceram o surgimento da filosofia grega e os primeiros filósofos empenharam-se numa espécie dessacralização e despersonalização das narrativas tradicionais sobre o surgimento e organização do cosmos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Grécia Antiga em breves imagens









Grécia Antiga
Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever, em seu período clássico antigo, o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itáila, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países; como o Egito).
Não existe uma data fixa ou sequer acordo quanto ao período em que se iniciou e terminou a Grécia Antiga. O uso comum situa toda história grega anterior ao   Império Romano como pertencente a esse período, mas os historiadores usam o termo Grécia Antiga de modo mais preciso. Alguns escritores incluem o período minóico e o período micênico (entre 1600 e 1100ª.C.) dentro da Grécia Antiga, enquanto que outros argumentam que essas civilizações eram tão diferentes das culturas gregas posteriores que, mesmo falando gregos, devem ser classificadas à parte.
Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde os primeiros Jogos Olímpicos em 776 a. C. (alguns historiadores estendem o começo para 1000 a.C.) até à morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C. O período seguinte é o do helenismo..
Estas datas são convenções dos historiadores e alguns autores chegam mesmo a considerar a Grécia Antiga como um período presente até o advento do crislianismo, no terceiro século da era cristã. Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade. Nunca chamaram a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.
Períodos
  • Pré-Homérico (1900-1100 a.C) — Período antes da formação do homem grego e da chegada cretense e fenícia. Nessa época, estavam se desenvolvendo as civilizações Cretense ou Minóica (ilha de Creta) e a Micênica (continental).
  • Homérico (1100-700 a.C) — Quando acontece a chegada de Homero, que foi considerado um marco na história por suas obras, Odisséia e Ilíada. Período que iniciou a ruralização e comunidade gentílica (comunidade na qual um ajuda o outro na produção e colheita). Só plantavam o que iriam consumir (quando a terra não estava fértil saíam em busca de terra).
  • Obscuro (1150-800 a.C.) — Chegada dos aqueus, dóricos, eólios e jônicos; formação dos génos; ausência da escrita.
  • Arcaico (800-500 a.C.) — Formação da pólis; colonização grega; aparecimento do alfabeto fonético, da arte e da literatura além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio, da indústria e processo de urbanização. É neste período onde os vários modelos das pólis vão se constituindo, definindo assim a estrutura interna de cada cidade-Estado.

  • Clássico (500-338 a.C.) — O período de esplendor da civilização grega, ainda que discutível. As duas cidades consideradas mais importantes desse período foram Esparta e Atenas, além disso outras cidades muito importantes foram Tebas, Corinto e Siracusa. Neste momento a História da Grécia é marcada por uma série de conflitos externos (Guerras Médicas) e interno (Guerra do Peloponeso).
  • Helenístico (338-146 a.C.) — Crise da pólis grega, invasão macedônica, expansão militar e cultural helenística, a civilização grega se espalha pelo Mediterrâneo e se funde a outras culturas.
Wikipédia-Enciclopédia Livre(http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga )

quinta-feira, 14 de abril de 2011

 

Mito da Caverna-Platão

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vem de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.
Wikipédia
Atividades:
1)Conhecimento leva à superação da ignorância? Explique.
2)Segundo Platão, como ocorre o processo de obtenção da consciência?Explique.
3)O que é aparência e o que é realidade segundo o mito de Platão? Explique.
4)O mito de Platão é uma metáfora a quê?